Cusco
(em espanhol Cuzco, em quíchua Qosqo ou Qusqu) é uma cidade no Peru situada no
sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, com
população de 300.000 habitantes. É a capital do departamento de Cusco e da
província de Cusco.
Cusco
está a 3400 metros altitude. Seu nome significa "umbigo", no idioma
quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do
Tahuantinsuyu, ou Império Inca.
Segundo
os descobrimentos modernos, entre os séculos VIII e XII, varias tribos de raça
e idioma quéchuas, procedentes das regiões do lago Titicaca, se movimentaram
através das montanhas e foram assentar-se num lugar formando a cidade de Cuzco.
Segundo
conta a lenda de origem Inca; das águas do lago Titicaca emergem os filhos do
Deus Sol, Manco Cápac e Mama Ocllo, em seu carro de fogo, para fundar, no monte
Huanacaure, o grande estado andino dos quatro Suyos (regiões). Manco Cápac
liderava e ensinava os homens nas artes da guerra e da paz entanto que Mama
Ocllo, ensinava às mulheres as artes dos tecidos, e cuidados femininos.
Um
século antes da vinda dos espanhóis, os Incas tinham consolidado uma imensa expansão, que
abrangeu desde o sul da Colômbia, até o Norte do Chile, incluindo todo o
noroeste da Argentina; Equador, Bolívia e alguns estudos indicam que foram até
parte do sul do Brasil; quase toda a América do Sul era parte integrante do
império. Foi o império mais poderoso do Hemisfério Ocidental.
A
cidade do Cuzco foi o centro da difusão cultural, religiosa e artística, mais
importante da América do Sul. A riqueza, bom gosto e qualificação para
trabalhar as pedras preciosas, as técnicas metalúrgicas, as leis sociais, as
normas militares e religiosas, os avanços médicos, as obras de engenharia e de
arquitetura e urbana assim como o desenvolvimento humano e intelectual dos
Incas, surpreendeu aos ambiciosos conquistadores.
Depois
do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu
e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos
católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização Inca e construir com
suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais edifícios
administrativos dos dominadores, desta forma impondo sua pretensa superioridade
européia.
A
maioria dos edifícios construídos depois da conquista é de influência espanhola
com uma mistura de arquitetura Inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San
Blas, pois foram construídos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de
pedra construídas pelos Incas.
De
forma interessante, o grande terremoto de 1950, destruiu uma construção de
padres dominicanos e expôs que esta fora erigida em cima do Templo do Sol, que
curiosamente resistiu firmemente ao terremoto.
No
século XX foi honrada como a Capital Arqueológica da Sul América e Patrimônio
Cultural da Humanidade. Cuzco é um Museu Vivo da história da América.
CUSCO
O
Boleto Turístico de Cusco
O
boleto é o ticket de ingresso para 16 atrações turísticas na cidade de Cusco,
mas também nos arredores ao longo da região conhecida como Vale Sagrado. Cada vez que você visita um dos lugares, eles
fazem um furinho indicando que você esteve ali.
Na
parte da frente, ele indica os lugares cuja entrada já está paga, além do seu
nome e os prazos de validade. O boleto turístico de Cusco é pessoal e
intransferível. O guia inclusive nos avisou de levar um documento de
identificação caso eles pedissem, mas nunca pediram.
No
verso, há todas as indicações dos horários de abertura e fechamento de cada
local. Uma mão na roda também é o mapa da cidade de Cusco, que recebemos junto
com o boleto, indicando com números onde estão os museus da cidade aos quais o
boleto dá direito de entrada.
Você
pode comprar o boleto completo, com validade de 10 dias ao preço de 130 soles
ou o ingresso parcial, que vale para apenas um dia e que custa 70 soles, ou
seja, só serve para os turistas que vão fazer um único passeio como o Tour do
Vale Sagrado ou o City Tour.
TOUR
PELA PARTE SUL DE CUSCO: TIPON E PIQUILLACTA
No
dia seguinte à nossa chegada à Cusco, acordamos super cedo, depois de uma noite
bem dormida, eu acordei na mesma posição que deitei, foi o cansaço... Aqui
amanhece muito cedo, antes das 05hs da manhã já esta começando a amanhecer e às
05h30min está claro.
Às
09hs saímos para fazer um tour às ruínas da parte Sul, Tipon e Piquillacta.
O
conjunto Tipon está perto de Oropesa na Comunidade Choquepeda de 27 km sudeste
de Cusco, e ao longo da estrada de Cusco a Puno.
Foi
construído pelo império Inca, pelo rei Wiracocha, está formado por 12 terraças
rodeadas por muros de pedra perfeitamente polidas e enormes andaimes que
diminuem de tamanho de acordo com que se vai subindo.
Contém
compartimentos, terraços e uma vala intacta. O conjunto superior é atravessada
pela Trilha Inca com o canal de irrigação. Provavelmente, foi utilizado como um
laboratório de produtos agrícolas pelos vários microclimas que são neste
complexo.
Além
de ser um complexo arqueológico Tipon é uma das maiores obras de irrigação em
terraços, com incríveis linhas de distribuição de água ao ar livre. O
engenheiro hidrogeólogo americano Kenneth Wright publicou um livro sobre essas
estruturas hidráulicas, que ganhou o título de "Engenharia Civil
Marvel" na Associação de Engenheiros Civis Americanas (ASCE).
Chegamos
10h30min em Tipon e validamos nossos tickets, o guia nos levou à fonte
principal, considerada sagrada e utilizada somente em rituais de oferenda a mãe
terra, foram mais ou menos 30 minutos de caminhada durante o sítio arqueológico
e ficamos uns 10 minutos livres depois das explicações...
Tipon
é bastante grande e nos impressionou a grandiosidade das construções, eu estava
esperando uma fontezinha simples, porém o tempo foi muito curto, não deu para
visitar quase nada, ficamos bastante decepcionados...
Seguimos uns 20 minutos mais pelo asfalto e
chegamos à Piquillacta.
O
complexo arqueológico de Piquillacta ou Llapta Piki é um sítio arqueológico
composto de restos de uma cidade do antigo Peru, seu nome significa “cidade das
pulgas” na era pré-incaica.
A cidade foi construída de adobe, as ruas são
retas, largas e altas... Suas construções tinham de 2 a 3 andares e algumas
muralhas chegaram a medir 12 metros. Ele
está localizado no distrito de Lucre, província de Quispicanchi, departamento
de Cuzco, a cerca de 30 km a sudeste da cidade de Cuzco e 3.250 m, na bacia do rio
Lucre.
Ele
cobre uma área aproximada de cerca de 50 hectares, e foi um dos mais
importantes centros administrativo-sectários do povo Huari (ou Wari), entre VI
e IX depois de Cristo.
Alguns
especialistas argumentam que permaneceu em vigor até que o tempo dos Incas,
embora não tenham restos foram encontrados para fundamentar esta presença.
O
tempo ali foi ainda mais curto, caminhamos uns 20 minutos no máximo e nem tivemos
tempo livre para explorar... Existe uma grande construção do complexo fora do
sítio principal, está localizada ao lado da estrada e é incrível, mas o tour
não nos levou até ela, fiquei muito brava!!!
Seguimos
mais 20 minutos e chegamos à Igreja de São Pedro de Andahuaylillas é conhecida
como a Capela Sistina das Américas, tamanha a beleza de seu interior.
Lá se paga uma entrada de 10 soles por pessoa
e é proibido tirar fotos, como eu não estava interessada em entrar e acho um
absurdo “pagar para entrar na casa de Deus” resolvi ficar na praça e dar uma
olhada nos artesanatos, que estavam mais baratos que na cidade de Cusco,
Ricardo também não quis entrar e me acompanhou.
Logo
que saíram da igreja, o guia nos chamou para conhecer o processo de fabricação
de uma joalheria local, que fabrica peças em prata e pedras preciosas... O
processo é artesanal e demanda muito trabalho, as peças ficam extremamente
lindas, mas muito caras para o meu bolso... Em torno 100 soles um pingente.
Ficamos
decepcionados com o tour, ficamos pouquíssimo tempo nas ruínas, acho que
deveriam cortar a passada na Igreja e a demonstração da joalheria (que é uma
oportunidade de vender para turistas) e termos ficado mais tempo nos sítios
arqueológicos L.
O caminho de volta à Cusco foi de 1 hora e 20
minutos, que fiz cochilando... Chegamos mortos de fome às 14h30min, pois não há
paradas para o almoço, comemos em um
restaurante que tinha opções vegetarianas por 10 soles, queria achar mais
barato, mas a fome era muita, Ricardo pediu uma macarronada à napolitana e eu
ao pesto, a entrada estava deliciosa, uma torta de espinafre tudo de bom!!
CITY TOUR EM CUSCO
Dormi
mal à noite, estava ansiosa para a chegada do pessoal, antes das 7hs, sai para
comprar o café da manhã para eles.
Às
08hs resolvemos tomar café da manhã, 15 minutos depois chegaram, o Ricardo viu
o tio Carlos na porta e eu sai correndo para recebê-los, abracei muito ele, e
me emocionei, afinal estava com muitas saudades de todos...
Eles
entraram e se acomodaram, logo eu preparei o café da manhã para eles e sentamos
para conversar, Tio Carlos me deu uns presentinhos da Tia Ina e da Mamãe, como
estava a maior correria, eu guardei tudo para ver depois.
O amigo de meu irmão não se sentia muito bem
devido à altitude, subiram muito rápido as escadarias que levam ao hotel, dei a
ele folha de coca para mascar, logo depois fomos tomar café da manhã e papeamos
muito sobre a viagem.
Meu cartão do Banco do Brasil não estava
funcionando e não consegui sacar desde que cheguei ao Peru, Clayton também teve
problemas com o dele e decidimos sair para resolver esse problema, pois sem
dinheiro não tem como fazer nada...
Seguimos
à Praça de Armas e não conseguimos sacar no cartão do banco do Brasil L tentei com o Itaú e
consegui, as taxas são maiores mas paciência...
Seguimos para casa de câmbio e fizemos o
câmbio de dólar, e aproveitamos para compramos o boleto turístico para o
pessoal, depois voltamos para o hotel para fechar o passeio para Machu Picchu e
city tour.
Saímos
para almoçar e resolvemos comer no mesmo restaurante de ontem. Chegamos e
fizemos os nossos pedidos, Ricardo comeu macarrão novamente, eu e o Clayton
pedimos berinjela, Tio Carlos e Lucas pediram arroz com lentilhas e Laís foi a
única que pediu carne...
Chegamos
à praça e encontramos com Jass (o da agência de turismo), ele nos apresentou ao
guia e em 2 minutos subimos no ônibus.
A
primeira parada foi QORIKANCHA ou O Templo do Sol, (em quíchua, Quri Kancha,
"templo dourado" , originalmente Inti Kancha, "Templo do
Sol").
O
Templo agora pertence à igreja Católica, e por ser uma instituição privada, a
sua entrada é paga à parte do boleto turístico, 10 soles por pessoa. (como
disse nosso guia, é necessário uma demonstração de fé $ para entrar J).
O templo é uma obra da arquitetura Inca.
Construído pelo imperador inca Pachacuti, é feito de pedras polidas e
encaixadas perfeitamente. Era um local de rituais e oferendas ao deus Sol,
cultuado pelos Incas. Foi destruído pelos conquistadores espanhóis, que sobre ele
erigiram uma igreja.
O
grande terremoto de 1950, que aconteceu em Cusco, destruiu uma construção de
padres dominicanos e expôs o Templo do Sol, que resistiu firmemente ao
terremoto, graças às técnicas Incas de construção.
A
visita durou em torno de 50 minutos, foi rápido, mas o nosso guia era muito
bom, e nos explicou em detalhes as construções, quadros e arquitetura do
templo, foi o suficiente para sairmos de lá satisfeitos...
Nossa
segunda parada foi em SAQSAYWAMAN, à 2 km de Cusco, foi construída entre os
anos de 1431 e 1508, à partir de 1537,
com a chegada dos espanhóis, muitas das pedras foram retiradas para construções
de igrejas e casas na cidade, Supõe-se que Sacsaihuaman foi construída
originalmente com propósitos militares para defender-se de tribos invasoras que
ameaçavam o Império Inca.
A construção foi iniciada pelo Inca Pachacuti.
Atualmente se pode apreciar somente 20% do que foi o conjunto arqueológico.
Da
fortaleza se observa uma singular vista panorâmica dos arredores, incluindo a
cidade de Cusco e a construção em si é peculiar, já que algumas das pedras que
ali se encontram são gigantes e fazem que se pergunte como foi possível
transportá-las.
As
pedras foram encaixadas com uma precisão quase inimaginável. É inexplicável
decifrar como os incas conseguiram cortar as pedras com tal precisão que nem
mesmo uma lâmina de uma faca se pode colocar entre elas. O complexo também
conta com uma espécie de tobogã grande de pedras por onde o visitante pode
deslizar. (não tivemos tempo de conhecer L)
O
tempo ali foi mais curto, mas conseguimos chegar no mirador e admirar as belas
muralhas de pedra gigante,
o ônibus nos esperava na saída do sítio arqueológico
e de lá rumamos à Q’UENCO, que estava à menos de 5 minutos dali.
Q’UENCO,
Não se conhece o nome original deste templo. Os conquistadores espanhóis lhe
deram o nome de Q’uenco, palavra quéchua que significa "labirinto",
pelas galerias subterrâneas em forma de labirinto e pelos pequenos canais
lavrados nas rochas em forma de ziguezague.
O
Conjunto possuía fins religiosos e se realizavam cultos à fertilidade, ali
foram encontrados diversos restos de cerâmica que confirmam esta hipótese. A
Caverna localizada na parte inferior do templo possui uma mesa onde se supõe
que praticavam ritos,
ou eram utilizada para embalsamar múmias, já
que a sala é um local extremamente frio e suas pedras possuem uma temperatura
mais baixas que as do exterior, supõe-se que a entrada para essa sala, era o
portal para o mundo dos mortos...
Q’uenco
é pequena, e o passeio foi curto, entramos pelo “Portal do mundo dos mortos” e
passamos pela mesa de cerimônia, onde tivemos uma bela aula de história com o
melhor guia que conhecemos na nossa viagem.
O
passeio seguinte foi TAMBOMACHAY, à mais ou menos 15 minutos dali,
TAMBOMACHAY em espanhol ou Tampumachay (quéchua:
tanpu mach'ay, lugar de descanso). É um sítio arqueológico que foi destinado ao
culto à água e para que o chefe do Império Inca pudesse descansar. Este lugar
também é denominado "Banhos do Inca".
É composto de uma série de
aquedutos, canal e várias cascatas de água que correm pelas rochas. Aqui também
houve uma espécie de jardim real, cuja irrigação provinha de um complicado
sistema de canais especialmente feitos para essa função.
Para
chegar ao sítio, é necessário uma caminhada de 10 minutos, o frio estava
cortando, e o dia estava terminando, subimos e tiramos algumas fotos, a mais
legal foi a que nos posicionamos nos altares que colocavam deidades
representativas do sexo feminino e masculino.
Descemos até o ônibus e nos abrigamos do frio, estavam todos cansados, Tio Carlos falava: “Já ta bom, vamos embora”, quase morríamos de rir, ele é muito bem humorado...
Clayton ficou para trás tirando umas belas fotos do crepusculo!!!
Seguimos
ao sitio de PUKA-PUKARA, guia foi camarada e nos deu as explicações dentro do
ônibus e tempo livre para visitação.
PUKA-PUKARA
é uma impressionante estrutura de pedra que se levanta sobre o vale de Cusco,
fica com a cor avermelhada conforme a incidência da luz do Sol. Por isso o nome
do lugar, Pukapukara, que significa Forte Vermelho. Especialistas acreditam o
sítio arqueológico servia para hospedar a grande comitiva que acompanhava o rei
inca toda vez que ele visitava Tambomachay.
O
complexo arqueológico possui vários recintos, praças interiores, aquedutos,
atalaias e caminhos que serviram como local de descanso e alojamento, descemos
e fomos conhecer bem rapidamente, tio Carlos ficou para trás e comprou um café
e um bolinho que se parece muito com o nosso “pau-a-pique”, Ricardo quis
também, mas quando fomos comprar já havia acabado...
Demos
uma olhadinha no artesanato e voltamos para o ônibus para esconder do frio.
Estava quase noite e ainda demos uma parada em casa de artesanato para aprender
a distinguir lã de alpaca e Lhama, eu nem desci, estava com frio e cansada, a
parada é estratégica para vender, mas é legal para conhecer o trabalho dos
produtos que vemos em abundância pela cidade, “nos relagam” um chá quente
também...
Seguimos
mortos de cansados para a cidade.
Descemos perto da praça principal eram 18h20min, seguimos para o hotel,
pois às 19hs teríamos as explicações do passeio à Machu Picchu.
VIAGEM
À ÁGUAS CALIENTES
Acordamos
super cedo para nossa viagem, a ansiedade era muita, queria sair logo e estava
um pouco preocupada com o caminho, porque vi relatos na internet que dizia que
era difícil, mas não havia comentado com ninguém até então eram somente boatos J...
Às 07h30min
saímos e fomos para um praça, lá esperamos a van chegar e nos acomodamos,
Ricardo, eu e tio Carlos ficamos na primeira fileira, porque ali tinha mais
espaço, antes de sairmos tiramos uma bela foto de todo o grupo...
Fomos
pegamos algumas pessoas mais no caminho, passamos por um caminho de Cusco que
não conhecíamos, mais pobre e popular. Seguimos em direção de Ollataytambo, o
caminho foi tranquilo e podíamos observar picos nevados, campos, enfim a
natureza era linda... Paramos em um estabelecimento para ir ao banheiro e
comprar algo para comer depois de duas horas de estrada, era um pouco à frente
de Ollaytaytambo, fomos ao banheiro e vimos o trem passar logo que descemos,
compramos umas barras de cereal muito ruins e uma batata frita, esperamos o
condutor chegar (ele que demorou)
Seguimos
nossa viagem, ele nos disse que seriam 4 horas até Santa Tereza e que não
teríamos parada até lá, pegamos um pequeno trecho de terra e logo começamos uma
subida, estávamos ascendendo uma montanha e as curvas estavam ficando cada vez
mais generosas, e a cada momento dançávamos no carro de um lado para o outro, a
visão dali estava ainda mais maravilhosa, havia um rio descendo da montanha que
formava lindas cascatas.
A cada km nos aproximávamos mais dos picos
nevados e pudemos observar de pertinho um glacial...
A subida não terminava e as curvas estava cada
vez mais acentuadas, Tio Carlos estava muito engraçado, comentou que dava um
friozinho na barriga aquela estrada...
Depois
de subir tudo, começamos a descer, o caminho era mais difícil e as curvas mais
fechadas, a placa de sinalização indicava 35 km por hora, como senti que
estávamos muito rápidos, levantei e dei uma olhada no velocímetro, estava
marcando 80 km por hora, fiquei brava e pedi para o condutor dirigir mais
lento, ele disse que iria fazê-lo, mas algum tempo depois olhei e continuava a
mesma coisa... Fiquei até um pouco irritada e falei “realmente, 80 km por hora
nessas curvas é lento” um tempo depois o Argentino que estava atrás gritou
“despacio“ e me parece que melhorou um pouco...
Quando
terminou o asfalto, passamos por um pequeno povoado e pegamos uma estrada de
terra, mal sabíamos o que estava por nos esperar, o caminho era pior que a
estrada da morte, estreito, do lado de uma ribanceira gigante e com curvas
muuuuito acentuadas...
Subimos
rindo da situação, o tio Carlos foi um Show a parte, super bem humorado e dizia
a todo momento piadinhas, morremos de rir...O caminho era muito perigoso, mas
lindo, cheio de cascatas no caminho, se não tivéssemos tão preocupados com a
estrada apreciaríamos bastante a paisagem...
Chegamos
no povoado de Santa Tereza às 13h45min sob aplausos... O condutor nos disse que teríamos 30 minutos
para o almoço, até comecei a rir... Fomos ao banheiro e pedimos nossa comida,
que foi outra novela... estava combinado que comeríamos vegetariano, mas a
única opção que teríamos era macarronada, como estávamos famintos (e Ricardo
quis comer macarronada os dois dias anteriores) queríamos outra coisa, e a
opção para os carnívoros era arroz, batata frita, salada e bife, eu pedi para
trocar por ovo e foi uma novela... ficamos esperando mais ou menos 30 minutos a
resposta, até que não voltavam e disseram que iriam trocar, 5 minutos depois
(todos do grupo já estavam comendo fazia tempo) chegou um prato e demos ao Tio
Carlos, o segundo demorou mais 5 e dei para o Ricardo, o meu não chegava, já
eram 14h30min e nada, dei um grito e disse “Por favor minha comida” Ainda tive
que esperar mais 10 minutos e quando chegou estava sem batata frita, reclamei e
nada de vir, o condutor que estava super apressado levantou e foi na cozinha,
só assim, depois de mais 10 minutos chegou o restante da comida.. foram 1 hora
e 10 minutos de espera... imagina a fome J
Saímos em direção à hidroelétrica em um
caminho igual ao do povoado, no caminho vimos um imenso fluxo de água saindo de
uma caverna das montanhas formando um imensa e linda cachoeira, todos se
maravilharam e esqueceram das curvas,
um
pouco mais a frente apareceu uma ainda mais linda, estava mais alta e formou
uma espetacular visão, todos queríamos descer, mas claro que o motorista não
parou...
Antes
da hidroelétrica é preciso passar por um controle que revisam o passaporte e
chegamos na hidroelétrica quase 15h30min, Clayton acompanhou o Tio Carlos até a
bilheteria do trem e voltou para seguirmos nossa caminhada...
Estávamos
impressionados com a beleza do caminho, a mata era densa e as montanhas
gigantes, seguimos caminhando ao lado da linha do trem, o caminho era largo e
não produzia nenhum perigo...
seguimos muuuito lentos, pois parávamos muito
para fotos, passamos uma ponte e no caminho encontramos uma parte do grupo,
formada por dois brasileiros e uma Chilena (eles saíram na nossa frente),
seguimos e em um certo caminho encontramos um vagão de trem e paramos para
fotos, lá havia um nativo que nos mostrou Machu Picchu que estava atrás das
montanhas, havíamos visto ruínas antes, mas não deduzimos ser Machu Picchu, ele
nos mostrou Huyana Picchu, fizemos fotos e seguimos, logo
o trem passou e conseguimos ver o tio Carlos...
como estávamos muito atrasados e
já estava para escurecer, pedi para o Clayton apertar o passo, Clayton pegou a
mochila da Laís (que também estava cansada) e seguimos mais rápido.
Chegamos
em Águas Calientes às 18h30min, foram exatamente 3 horas de caminhada. Encontramos o hotel e o Tio Carlos já estava
lá, nos banhamos e o guia recolheu nossos documentos para emitir o ingresso de
entrada e boleto de trem, seguimos para um restaurante e resolvemos pagar a
diferença e comer pizza.
Pedimos
uma pizza para duas pessoas, sai e comprei uma coca porque estava muito cara no
restaurante, Ricardo e o Tio Carlos resolveram tomar uma cerveja super barata
de 18 soles hehehe.
Comemos
e seguimos para conhecer a cidade, que é muito bonita, ficamos todos querendo
ficara uma noite a mais lá...
voltamos para o hotel e aproveitamos a caminha
para dormir um sonoinho gostoso...
Num lugar dos Andes peruanos de privilegiada
beleza e difícil acesso, erguem-se as ruínas de Machu Picchu, antiga cidade
fortificada dos incas cujos jardins em diferentes níveis eram ligados entre si
por mais de três mil degraus.
Machu Picchu se localiza no distrito de Machu
Picchu, província de Urubamba, à 112 km à noroeste da cidade de Cusco por linha
férrea. A praça sagrada e os templos principais, estão à 2453 metros de
altitude.
As
estações do ano são bem marcadas, seca de abril à outubro e o restante do ano
chuvoso, a temperatura anual varia entre 6° e 21°C.
Machu Picchu é toda cheia de mistérios e cada
pedra parece ter uma história interessante para contar. Considerada patrimônio
mundial da humanidade e recém escolhida uma das 7 maravilhas do mundo moderno
em 2007.
A cidade foi construída num estreito planalto
de, dominado pelo pico escarpado de Huayna-Picchu. Abandonada por seus
habitantes em época indeterminada, Machu Picchu ficou coberta pela vegetação
durante séculos. Há diversas especulações sobre quando foi descoberta, os
peruanos contam que uma família que vivia perto da cidade no início do século
XX, realizou uma grande queimada e foram os primeiros a encontrar vestígios da
cidade.
Em
1902, Algustín Lizárraga, durante suas explorações em busca de terras
agrícolas, chegou na zona de Machu Picchu, estabelecendo-se por lá. Outras
pessoas como Melchor Arteaga, Justo A. Ochoa, Gabino Sánchez, Enrique Palma,
Béjar, Monroy, Dr. Tomas E. Peine entre outros, também se tornaram conhecedores
da cidade.
Ainda
no início do século XX, o professor norte-americano Hiram Bingham, estudioso
das rotas e caminhos utilizadas por Simón Bolivar na sul América, começa se
interessar pela cultura Inca, iniciou um percurso que saiu desde a cidade de
Cusco, acompanhado pelo sargento de polícia Carrasco (seu tradutor). Juntos
atravessaram o Vale Sagrado dos Incas, junto ao rio de Urubamba, chegando ao
sito Mandorpampa, onde conhecem a Melchor Arteaga, que lhes diz que nas
montanhas à frente existiam ruínas de uma cidade.
Os
dois então começaram a ascender a montanha com muita dificuldade, e depois de
uma grande caminhada, encontram duas famílias a de Anacleto Álvarez e de
Toribio Richarte, eles viviam ali e trabalhavam nas terras de parte mais baixas
e dizem que encontram as ruínas. O filho de uma das famílias, uma criança,
conduz os dois até os restos arqueológicos. Subiram primeiro a “Tumba real”
logo ao Templo principal, o das “Três janelas”, e neste dia, 24 de julho de
1911, é atribuído o descobrimento científico oficial de Machu Picchu.
Esta
montanha, que os campesinos conheciam como Machu Picchu, têm a tradução em
espanhol de Montanha Velha.
Bingham,
denominou Machu Picchu como “Cidade perdida dos Incas”. Ele realiza em 1912
outra expedição, acompanhado de diversos especialistas, para explorar,
desflorestar e realizar investigações arqueológicas, financiados pela
Universidade de Yale e a “National Geographic Society”, durante esta expedição,
foram levadas diversas peças de cerâmica entre outras aos Estados Unidos e até
os dias de hoje não foram devolvidas, somente algumas peças se encontram ao
poder do governo Peruano e estão em exposição no museu Inca da cidade de Cusco.
Posteriormente,
o estado Peruano se encarregou da conservação do sítio arqueológico e hoje está
sob a direção do Centro regional de cultura de Cusco.
Machu
Picchu foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é,
provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua
original localização e características geológicas. Apenas cerca de 30% da
cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas
reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A
construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco
espaço entre as rochas.
Consta
de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e
recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a
zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.
A
disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços
para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela
sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão
distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com
escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do Deus
Sol.
Há
diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi
um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões
conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu
séquito mais próximo, no caso de ataque.
A
cidade de Águas Calientes, é a porta de entrada para o complexo arqueológico de
Machu Picchu, sua localização é de difícil acesso o que possibilita sua
ascensão por linha férrea.
Existem
várias maneiras de chegar à águas Calientes:
Linha de trem desce Cusco –
Esta é a opção mais cômoda para chegar à Águas Calientes, geralmente utilizada
por pessoas que estão dispostas à gastar, já que é a mais cara.
É possível fazer o percurso todo nos luxuosos
vagões de trem da linha Perurail, desce a cidade de Cusco, este percurso custa
em média 230 dólares ida e volta, e possui diversos horários, é possível
comprar os tickets pela internet https://www.perurail.com/ ou diretamente em
uma companhia de turismo. Mas é importante que quem escolher esta forma de
viajar, planeje com antecedência e compre os tickets, pois eles se esgotam
facilmente em alta temporada e em baixa temporada restam somente os piores horários.
Linha de trem desde Ollataytambo - Nesta
opção, é necessário mesclar veículos automotores (taxi, ônibus, vans etc.) e
trem, é uma opção para quem quer comodidade e não gastar tanto, pois é mais
econômico que ir somente de trem.
Geralmente
o que as pessoas fazem é contratar o passeio para o Vale Sagrado e parar na
estação de trem de Ollataytambo no final do passeio, e de lá tomar o trem para
Águas Calientes, para quem optar por fazer desta maneira, têm que comprar ticket
de Trem preferencialmente para depois das 17hs, porque vai ter tempo de visitar
as ruínas de Ollaytambo com tranqüilidade.
Há
opção de tomar um ônibus à Ollataytambo. É necessário também comprar os tickets
de trem com antecedência, para garantir os melhores horários e preços, pelo
site http://www.incarail.com/
Vam até Santa Tereza e caminhando desde
a hidroelétrica até Águas Calientes – Esta é a opção mais
utilizadas pelos mochileiros sem grana como nós J, pois é a forma mais econômica de chegar a
Águas Calientes, ela pode se feita de várias formas, em transporte público ou
comprando tickets em companhias de turismo (um pouco mais caro, mas mais
cômodo).
Nesta
opção, você sai de Cusco bem cedo e percorre um caminho de 8 horas até a
Hidroelétrica, de lá pode escolher caminhar 3 horas (trilha segura, linda com
rios, montanhas e muita natureza, caminho reto e muito tranquilo) ou tomar um
trem (18 dólares em setembro – 2013). O percorrido em auto é muito lindo, passa
por montanhas nevadas até parte de selva, passando por inúmeras cascatas e rios,
mas não chega a ser um caminho muito seguro, o percurso final de 2horas até
chegar em Santa Tereza é um caminho muito perigoso, cheio de curvas e com o
abismo ao lado, a estrada é curta, mas os motoristas são muito experientes,
achei mais perigosa que a estrada da morte, mas tem um ponto positivo, não é
cheia de cruzes pelo caminho J.
Fazendo a Trilha Inca, Salkantay ou
Jungle – Esta opção é para os aventureiros que gostam de natureza,
cada trilha têm uma especificação e quantidade de dias de caminhada até chegar
à Machu Picchu, geralmente o passeio é contratado em uma agência de turismo, e
todos têm disponibilidade o ano todo, com exceção à Trilha Inca, que é
necessário fazer reserva com antecedência de 2 meses (pois existe um limite de
pessoas que podem adentrar no caminho Inca) e não funciona no mês de fevereiro.
(Ricardo e eu queríamos fazer a Jungle, mas
preferíamos estar com nosso Tio e meu irmão, optamos pelo caminho de
vam).
A
agências de turismo em Cusco, têm opções para todos os bolsos para chegar em
Machu Picchu, geralmente o passeio pode ser fechado um a dois dias antes.
Nós
optamos pelo caminho de vam e caminhamos no primeiro dia, a volta até
hidroelétrica foi de trem. No pacote estava incluso, almoço do primeiro dia,
hotel em Águas Calientes (muito bom), jantar em Águas Calientes, Café da manhã
do segundo dia, guia, Trem de volta à Hidroelétrica e vam de Cusco à Santa
Tereza e Santa Tereza à Cusco. O passeio ficou em 130 dólares e foi muito bom,
o hotel que ficamos em Águas Calientes era ótimo e todo o serviço prestado foi
nota 10, super recomendo, quem quiser fazer cotações de preço pela internet ai
vai o contato: jastravelperu@hotmail.com ou jastravel_kr@hotmail.com.
Ele é operador de turismo do hotel que hospedamos, fizemos todos os passeios
com ele, os preços são iguais as outras agências, mas fechando todos e
diretamente com ele, ganhamos um bom desconto...
Para
quem quiser subir À Huayna Picchu ( a montanha que se vê na frente das ruínas,
de lá você têm uma bela visão de Machu Picchu), é necessário comprar o boleto
com antecedência, e se pode comprar todo pela internet também, o site é: http://www.machupicchu.gob.pe/
Para
chegar à Machu Picchu de Águas Calientes, é necessário tomar um ônibus que
custa 9 dólares ida e 9 dólares volta, ou se pode ir e voltar caminhando, mas
já vou avisando, a caminhada de ida é somente subida (2 horas) são mais de duas
mil escadas e é muito puxado, as pessoas que têm horário sempre se arrependem
de subir porque chegam cansadas, e não têm energia para caminhar em Machu Picchu,
mas a volta é tranqüila e até a cidade são 50 minutos.
VISITA
À MACHU PICHU
O
despertador tocou 4 e meia, eu estava morta de sono e acordei cambaleando. Descemos e às 5 e 10 chegamos no ponto de
ônibus, decidimos subir de ônibus porque são mais de 2000 degraus para chegar
ao topo.. pagamos 27 soles por pessoa tio Carlos e o amigo do meu irmão compraram
ida e volta.
Entramos
na fila que estava imensa, subimos e Às 5:40 saímos em direção À Machu Picchu,
a expectativa era grande, o dia já estava claro, mas o sol ainda não havia
aparecido, pudemos apreciar a beleza da cidade de Águas Calientes sob a luz e
vimos o rio que corta a mesma...
Iniciamos
nossa subida admirados pela paisagem, e pela inclinação, ficamos aliviados por
ter escolhido o ônibus... Chegamos à Machu Picchu e a fila para entrar no sítio
arqueológico estava imensa. Havíamos marcado com o guia às 06:30, entramos e
seguimos direto para entrada pois não nos agüentávamos de ansiedade, quando
viramos o corredor e nos deparamos com a imagem de Huayna Picchu e as ruínas a
frente, nossos pelos se arrepiaram e levantaram, meu coração disparou e a
emoção tomou conta de mim, ficamos fascinados com a beleza do local, a primeira
imagem de Machu Picchu foi inesquecível, não há palavras que descrevam a
grandiosidade da cidade perdida de Machu Picchu, ficamos fascinados...
Voltamos
para entrada e nos reunimos com o guia, subimos as escadas e paramos em uma
parte mais alta para ver os sol nascer através das montanhas.
Indescritível
a magia, o sol se levanta e imediatamente ilumina a cidade sagrada dos Incas,
os raios de sol passam sobre as montanhas e enchem de vida uma cidade “morta”.
Passamos
nos principais pontos da cidade (não me recordo o nome de todos J) e depois de 3 horas de
tour, tivemos o tempo livre para explorar e seguimos calmamente pelos caminhos
demarcados para visitantes, o caminho é difícil, muitas escadas, a subida é
forte, então decidimos curtir a energia dos locais e ir com muita calma.
Paramos,
tomamos nosso café da manhã (o hotel nos prepara o lanchinho) escolhemos um local
alto, onde era possível visualizar toda cidade e repousamos em um mirador.
O
tempo passou muito rápido, já eram 10:30 da manhã, nos despedimos da cidade e
começamos a descida, pois Ricardo, Clayton e eu decidimos economizar e apreciar
a beleza do caminho de volta, começamos à descer quase 11 horas da manhã, Tio
Carlos, Laís e o amigo do meu irmão foram de ônibus...
As
escadas eram muitas, infinitas... encontrávamos à todo momento com pessoas exaustas
subindo, vimos que realmente não vale a pena desgastar o corpo para subir,
porque são mais de duas horas de caminho e se chega exausto nas ruínas, o que
prejudica muito o passeio na cidade...
Em
30 minutos já estávamos na ponte, a descida foi tranqüila, mas doía um pouco o
joelho, descemos tranquilamente e tiramos bastante fotos, paramos um pouco na ponte para admirar o
rio.
Chegamos
no hotel às 11:50, Laís disse que haviam acabado de chegar... compramos uma
camiseta e seguimos para almoçar, comemos um
arroz com legumes e batata frita, a entrada foi uma salada com abacate,
estava uma delícia, ganhamos um suco de abacaxi e sobremesa... o restante pediu
“Trucha à La prancha”,
comemos super rádio e descemos para a estação de trem, chegamos no local errado, tio Carlos havia descido em outro lugar, ficamos desesperados e já eram 13:10 e subimos correndo perguntando a todos onde era a estação de trem, com muita correria chegamos às 13:15 exato momento em que liberaram o embarque, entramos e trocamos os lugares que estavam separados e sentamos juntos.
comemos super rádio e descemos para a estação de trem, chegamos no local errado, tio Carlos havia descido em outro lugar, ficamos desesperados e já eram 13:10 e subimos correndo perguntando a todos onde era a estação de trem, com muita correria chegamos às 13:15 exato momento em que liberaram o embarque, entramos e trocamos os lugares que estavam separados e sentamos juntos.
O
trem é “Very Chique” o telhado é de vidro, permitindo observarmos todas as
montanhas, o trem saiu pontualmente às 13:30, e o percurso até hidroelétrica
durou 30 minutos, ficamos tristinhos quando descemos do trem e seguimos ao motorista “carrasco”
que havia nos levado, e agora veio buscar...
Pedimos
para o motorista parar em uma das cachoeiras mas ele disse que não podia,
claro,que idéia a minha pensar que esse mal humorado iria parar...
Seguimos
em direção a Santa Tereza na “estrada da morte”, assim que o motorista ligou o
carro, um passageiro pediu para que ele fosse devagar, o nosso grupo era muito
bacana, todos fizeram amizade e rendeu até um casal entre uma brasileira e um
argentino, haviam dois argentinos, um colombiano, um casal de colombianos, uma
chilena, uma inglesa e o restante brasileiros...
A
diversão estava garantida, fizemos a maior festa no caminho, e até esquecemos
os abismos da estrada... chegamos em Santa Tereza e compramos uns refrescos,
pois ficaríamos agora 4 horas na vam, para subir a montanha.
Antes
de subir, a vam foi parada por uma blitz e para infelicidade do condutor, ele
levou uma bela multa pois estava com extintor de incêndio vencido e a caixa de
primeiro socorros estava com bandagens sujas de sangue... ele levou uma dura e
seguimos nosso caminho...
Estava
chovendo e ficamos preocupados, mas o motorista foi cauteloso desta vez. Estava
muito cansada e não havia como dormir devido as curvas... no topo havia muito
neblina, mal dava para enxergar, dessa vez ele estava a 20 km por hora...
depois de exaustivas 5 horas chegamos ao fim da montanha e paramos em um povoado
para comer, o banheiro era bem rústico, uma vala no chão, estávamos todos
estourando, depois da passada ao banheiro, compramos um milho verde com queijo
e sentamos para comer.
Estava
delicioso, comemos e seguimos para Cusco, foram mais duas horas de estrada e
chegamos à 21:30hs em Cusco, o motorista não nos levou até o hotel e acabamos
batendo boca em vão... eu estava extremamente cansada e segui caminhando para
chegar o mais rápido possível no hotel, pegamos nossas chaves e bagagens e
tomei um belo banho, deitei e em questão de segundos adormeci...
MARAS
E MORAY
Dormi
como um pedra, acordei às 06hs com o sol forte no quarto, pois estávamos no 3
piso e o teto era um pouco claro, descemos e tomamos o café da manhã, demorou
um pouco para chegar o pessoal da agência, uma moça nos levou até a praça e
embarcamos rumo À Maras e Moray,
Seguimos
30 km e chegamos no povoado de Chinchero, ali paramos para ver uma demonstração
de como é feito os artesanatos de lã, um grupo de 3 mulheres se juntou e
mostrou como fazem o fio com a lã e depois o processo de tintura, usam somente
corantes naturais, depois nos mostrou o tear para formar os tecidos... nos
deram um chá e depois o tempo foi livre, saímos e comprei uma batatinha pois
estava com fome, Clayton ficou com a Laís e compraram uma blusa de frio para
ela.
Subimos
e seguimos em direção à MORAY. MORAY está localizado à 67 km de Cusco, é um
sitio arqueológico único em seu gênero, seu nome vêm do quéchua “Aymoray”, e
está relacionado com a colheita de milho e o mês de maio. Foi considerado um
laboratório agrícola na época Inca, e compreende um grande conjunto de andaimes
circulares e quatro galerias, chamadas “Muyyus”, a maior tem uma profundidade
de 150 metros. Devido as características climáticas, este lugar era considerado
na época Inca, onde conseguiram desenvolver diferentes variedades de milho e
produção de sementes adaptadas, obtendo-se assim produtos de alta qualidade
nutritiva, e cada semente estava adaptada à um micro-clima diferente...
Assim
que chegamos o guia parou para fazer as explicações sobre o local, logo
descemos e sentamos em um circulo para fazer um pequeno ritual, onde fizemos 2
minutos de meditação e pedimos à pachamama que nos presenteie com nossos
desejos realizados, foi muito legal, sentimos a energia do local e pudemos ter
um minuto de contato com a natureza...
Subimos
por outro caminho e vimos outra construção ao lado em estado natural, já que
não havia sido restaurando, igualmente impressionante e simétrico. Subimos e
tiramos fotos...
Seguimos
para Maras onde pagamos 7 soles para ir às Salineiras.
Maras
é um povoado e as Salineiras a fonte de renda de muitas famílias da região, o
local possui 5 mil poços de sal, existe uma fonte que jorra água salgada vinda
de uma montanha a mais de 3500 metros de altitude, canalizaram essa água,
encaminhando-a até esses pequenos poços, com o calor, a água evapora e fica o
sal, de onde é recolhido, peneirado e tratado para o consumo. O sal está
presente também na terra destes poços, que possui 3 diferentes camadas de
extração, produzindo distintos tipos de sal.
Descemos
do ônibus e o sol estava bastante forte, caminhamos até a entrada e seguimos
para as explicações, depois o guia nos deu 15 minutos livres, que passaram
muito rápidos...
Chegamos
em Cusco às 14:30, e demos um passeio no mercado central antes de voltar para o
hotel. À noite fechamos o passeio para o Vale Sagrado amanhã.
VALE
SAGRADO
O Valle Sagrado dos
Incas, ao norte de Cusco, é composto por
diferentes rios que descem as ladeiras dos Andes peruanos, monumentos
arqueológicos fascinantes e povoados. Devido às suas terras férteis, o vale foi
muito apreciado pelos incas, que aproveitaram ao máximo a potencialidade
agrícola do lugar. Centros de agricultura foram construídos por toda sua
extensão, sendo um dos principais pontos de produção do Império Tahuantinsuyo.
Os povoados visitados pelo Tour são:
Pisac
-
É um típico povoado inca que serve como ponto de partida para visitar o Valle
Sagrado. Divide-se em duas partes bem distintas: o povoado colonial, junto ao
rio, e o complexo arqueológico, suspendido no alto de uma montanha. As ruínas
de Pisac estão, sem dúvida, entre as mais espetaculares da região de Cusco,
principalmente por conta da harmonia encontrada entre arquitetura e natureza.
As construções seculares são vistas em grupos de estruturas arquitetônicas
dispersas entre as ladeiras do serro e o seu pico. Arqueólogos acreditam que
Pisac foi parte da herança do inca Pachacútec, imperador que ordenou sua
edificação. A 32 quilômetros de Cusco.
Ollantaytambo- é
um povoado inca que recebeu esse nome em homenagem ao cacique Ollanta, que,
segundo a tradição oral, foi duramente castigado por ter se apaixonado por uma
princesa filha do inca Pachacútec. Os principais edifícios do sítio
arqueológico situado no alto da colina do povoado são: o Templo do Sol, o
Mañaracay, o Salão Real, o Incahuatana e os Banhos da Princesa. Na parte
superior, encontra-se uma fortaleza construída para proteger o vale das
possíveis invasões de etnias selvagens. Uma das zonas mais conservadas do
complexo está ao norte da praça Hanan Huacaypata. A 93 quilômetros de Cusco.
Chinchero
-
O povoado a 3.762 metros sobre o nível do mar foi conhecido pelos incas como o
lugar onde nasce o arco-íris. Em Chinchero, destaca-se a igreja colonial construída
sobre ruínas incas, que guarda maravilhosas telas da Escola Cusquenha de
Pintura. Vale uma visita, pois em toda a comunidade existem importantes restos
arqueológicos do que foi a casa real de Túpac Inca Yupanqui e um antigo centro
agrícola. Todo domingo acontece a tradicional feira do lugar, onde comerciantes
e agricultores intercambiam seu produtos. A 28 quilômetros de Cusco.
Descemos
para o café da manhã e conversamos bastante com o grupo que nos acompanhou em
Machu Pichu, já que os que não estavam no hotel foram para lá...
Chegamos
na praça e o ônibus chegou imediatamente, ficamos muito contentes, porque
teríamos como guia o mesmo que fez o city tour, o mais bacana que pegamos em
toda nossa viagem.
Seguimos
caminho e nossa primeira parada foi em uma comunidade de artesanatos, o guia
nos disse que o preço de cerâmica era menor, entramos e fui ao banheiro,
perguntamos o preço e constatamos que era muuuuito caro, demos uma olhadinha e
voltamos para o ônibus.
Seguimos
para o povoado de Pisac, ali paramos em um joalheria para aprender como
trabalha a prata, entramos e como essas coisas não me interessam, logo saímos,
Passeamos
pelas tendas de artesanato e comemos um milho verde delicioso.
Seguimos para as
ruínas de Pisac, chegamos e subimos, perguntei a hora de retorno e passeio para
o Clayton, pois ele teria tempo livre para ir nos locais que ele queira, e tirar muitas fotos, claro!!
Escutamos
uma explicação sobre o cemitério, e como mumificavam os corpos, foi muito boa a
aula...
depois ele deu tempo livre e tio Carlos, Ricardo e eu subimos até o
topo da cidade, descemos tranquilamente e tomamos uma aguinha de uma fonte,
fomos
para o ônibus e encontramos o Clayton e Laís indo para o ônibus,
às 12:20 seguimos para o povoado de Urubamba onde a parada foi somente para almoçar, descemos e perguntamos o preço do almoço, 20 soles, era tipo Buffet, entrei e não me pareceu muito bom, voltei e disse que não ia comer lá porque estava caro, perguntei se eles iriam querer procurar algum local para comer e uma das garçonetes disse que faria um preço especial para nós, perguntei quanto, ela responde 15 soles, eu respondi que não, depois ela baixou para 13 e pedi 12, ela concordou e todos fomos almoçar, havia um belo Buffet de saladas, enchemos o prato, pedimos uma inka cola de 2 litros e comemos horrores.... arroz temperado, lentilhas, bolinho de banana e bolinho de mandioca, estava delicioso,
Tio Carlos comeu e saiu em seguida, depois vi que havia sobremesa e fui chamá-lo, voltou e comemos pudim, havia muitas coisas, mas comi somente pudim...
às 12:20 seguimos para o povoado de Urubamba onde a parada foi somente para almoçar, descemos e perguntamos o preço do almoço, 20 soles, era tipo Buffet, entrei e não me pareceu muito bom, voltei e disse que não ia comer lá porque estava caro, perguntei se eles iriam querer procurar algum local para comer e uma das garçonetes disse que faria um preço especial para nós, perguntei quanto, ela responde 15 soles, eu respondi que não, depois ela baixou para 13 e pedi 12, ela concordou e todos fomos almoçar, havia um belo Buffet de saladas, enchemos o prato, pedimos uma inka cola de 2 litros e comemos horrores.... arroz temperado, lentilhas, bolinho de banana e bolinho de mandioca, estava delicioso,
Tio Carlos comeu e saiu em seguida, depois vi que havia sobremesa e fui chamá-lo, voltou e comemos pudim, havia muitas coisas, mas comi somente pudim...
Barriga
cheia pé na areia, estávamos todos estourando e seguimos para nosso próximo
destino que era Ollataytambo, foram 30 minutos de ônibus e quando chegamos o
guia nos disse que teríamos que subir uns 700 degraus, seria um excelente exercício para queimar as calorias
do almoço J.
Subimos
aos poucos as escadarias, parando para explicações, então foi tranquilo, no
final ele nos deu 30 minutos livres, que aproveitamos muito bem para conhecer
um pouquinho mais do sitio arqueológico que é gigante...
Terminada a sessão de fotos, seguimos ao
ônibus, teríamos agora 1 hora e 20 minutos até Chinchero, onde paramos ontem
para ver as tecelãs. Chinchero é uma possui uma igreja colonial, estava
acontecendo uma festa para Virgem de conceição, e os nativos bailavam e bebiam
bastante.
O
frio havia voltado e já estava escurecendo, paramos novamente em uma comunidade
de tecelãs e vimos novamente o processo de produção de artesanato, estávamos
todos cansados e exaustos, às 18:30 subimos no ônibus em direção à Cusco...
Chegamos
em Cusco 19:30, Clayton, Laís e nós, decidimos comer no restaurante
vegetariano, mesmo estando com pouca fome... Clayton deu uma crise de frio, dei
uma blusa para ele e logo imaginei que ele estava com febre... seguimos ao
hotel e tio Carlos comprou um pão para comer, deixamos as coisas no quarto e
preparei o café para ele, seguimos ao restaurante, Clayton estava com 38°C de
temperatura, tomou um remédio e encapotou-se, chegando no restaurante,
resolvemos pedir um menu do dia e o sanduíche de lombo vegetal, veio um super
prato de lanche com batata-frita, estava delicioso.
MUSEUS
Acordamos
às 07hs, estava o maior barulho no hotel dos estudantes que estão fazendo
hospedados aqui, são mais ou menos 25 pessoas, imaginem a bagunça, descemos e
fomos tomar café, Tio Carlos nos disse que mais ou menos 3 horas da manhã, o
amigo do meu irmão que estava dividindo o quarto com ele pegou suas coisas e
saiu de fininho para não acordar ninguém, não podíamos acreditar, achamos que
ele iria sair cedo e despedir de todos, ficamos indignados, pois até então, ele
não havia falado nada com o Clayton, que é seu amigo...
Eu
fiquei indignada com o que ele fez com meu irmão... Logo Clayton desceu para tomar
o café e ficou sabendo da notícia, e também não se conformou, ficamos indignados, ninguém
conseguia acreditar no que passou...
Seguimos até o museu de Arte Contemporâneo,
estavam em exposição diversas obras de renomados artistas nacionais, como esculturas,
pinturas e cerâmicas, entramos e admiramos as belas peças que na sua maioria
simbolizando a cultura nacional...
Depois
seguimos ate uma confeitaria que Ricardo e eu comemos uma deliciosa torta de
chocolate no primeiro dia em Cusco, levamos a galera para engordar...
Depois
seguimos para o Museu Histórico Regional, nele observamos peças do período Inca
e Colonial,
depois caminhamos até a praça principal e tiramos umas belas fotos,
seguimos ao famoso restaurante vegetariano "El Encuentro" e almoçamos...
seguimos ao famoso restaurante vegetariano "El Encuentro" e almoçamos...
Descemos
à rua Sol em direção a rodoviária, como estávamos longe, pegamos um ônibus
lotado até o terminal, foi engraçado ver todos espremidos, Clayton não perdeu a
oportunidade e tirou fotos... Descemos no terminal e negociamos as passagens
para La Paz para Clayton, Laís e Tio Carlos, conseguimos por 55 soles ônibus
cama, voltamos caminhando e passamos no Monumento à Pachakuteq,
É um
monumento medindo 22 metros e 40 centímetros de altura e serve de base para uma
escultura de bronze representando o Inca Pachakuteq de 11.50 metros, em seu
interior é possível observar exposições que permitem conhecer a história deste Inca
que foi um grande arquiteto, visionário e urbanista de seu tempo, é possível
subir até os pés da escultura, onde se tem uma vista espetacular da cidade...
Voltamos
para o hotel e ficamos esperando o horário do ônibus do pessoal no nosso
quarto, todos sentados na cama e papeando, o tempo passou muito rápido, 30
minutos antes da saída do ônibus descemos com eles e pedi um taxi, quando eles
embarcaram não pude me conter e comecei a chorar, subimos e demorei bastante
tempo para melhorar, fiquei muito triste...
No
dia seguinte acordamos cedo e falei com Ricardo sobre a possibilidade de
esperar eles voltarem da Bolívia, como adoramos Cusco e queríamos muito
revê-los, decidimos ficar essa semana na cidade, e aproveitamos para desfrutar
da boa comida e da bela arquitetura de Cusco.
O
hotel Samanapata foi nossa casa por mais 8 dias, totalizando 15 dias, só não
foi melhor devido ao grupo de escolares que fizeram muito barulho durante essa
semana, fazer o que são crianças J.
No
dia marcado para chegarem, às 4:30 ouvi um barulho de taxi chegando e logo
escutei as vozes de Clayton e tio Carlos, fui escovar os dentes e recebê-los,
por sorte havia um quarto desocupado e os três foram para o quarto, falei com
eles e voltei para nosso quarto...
Às
7hs escutei o tio Carlos descendo para o café da manhã e chamei o Ricardo para
ir conosco. Fiquei muito contente de vê-los novamente, sentamos e comemos, depois
subimos para nosso quarto, ficamos conversando um tempo antes de sairmos.
Escutei
Jass (da agência de turismo que fica no hotel) chamando os brasileiros, fomos
ver o que estava acontecendo e os estudantes estavam nos chamando para se
desculpar do barulho, foi muito engraçado, eles estavam se preparando para
voltar à Lima e o professor estava fazendo uma cerimônia de despedida, descemos
e o professor nos agradeceu pela compreensão, logo depois os alunos deram uma
salva de palmas, muito bacana, ficamos contentes, depois de mais de 1 semana de
barulho eles se desculparam antes de sair...
O
dia de hoje foi dedicado somente às compras e passeio para desfrutar as
delícias da capital Inca...
O
tempo passou muito rápido e logo era noite, e logo dia, hora de despedirmos da
família e seguirmos nosso caminho...
Foi
maravilhoso conhecer um local tão belo acompanhado de pessoas que amo, obrigada
Tio Carlos, Clayton e Laís por dividir com a gente um pedaço da nossa história,
esse post já não é um “diário de um casal mochileiro”, e sim “UM DIÁRIO DE UMA FAMÍLIA
MOCHILEIRA”... Estou muito feliz de rever vocês... vocês não têm idéia de
quanto foi importante para mim e Ricardo, MUITO OBRIGADA E NOS VEMOS EM
BREVE!!!
HARIBOL!!!
HOTEL EM CUSCO (SUPER INDICO, BOM E
BARATO)
SAMANAPATA HOSTEL
Rua
Siete Angelitos, 643 (são 3 endereços diferentes no site, fiquei nesse e gostei
muito – se negociar o preço direto com eles sai mais barato)
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